HONDA - A procura por Airbags defeituosos estende-se agora aos sucateiros (USA)

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O problema dos airbags Takata, que afectou dezenas de milhões de automóveis em todo o mundo e causou a morte a várias pessoas, começa lentamente a estar resolvido. No entanto, as marcas voltam-se agora para uma ameaça silenciosa: as peças à venda em lojas de produtos usados ou sucateiros.

A Honda lançou uma grande campanha de contactos com sucateiros nos Estados Unidos, para tentar encontrar carros batidos que possam ter airbags com defeito da Takata. Segundo o Automotive News, a marca japonesa já comprou cerca de 3.900 desses airbags, mas estima que o total de automóveis Honda com defeito parados em sucatas ou lojas de peças possa chegar a 24 mil.

A publicação norte-americana destaca que foi uma situação semelhante que motivou a General Motors – a braços com problemas na ignição de alguns dos seus modelos – a aumentar uma recolha para 2,2 milhões de unidades em Março do ano passado, mais 824 mil do que o inicialmente previsto. Esse alargamento da recolha incluía veículos construídos após o problema ser detectado, uma vez que a fabricante norte-americana não podia garantir que peças defeituosas disponíveis no mercado fossem introduzidas nesses carros em revisões ou reparações.

A situação dos airbags da Takata nos sucateiros teve ainda um agravamento recente nos EUA quando a Associação dos Recicladores Automóveis aconselhou os seus membros a não aceitarem o valor oferecido pela Honda, levando a que a peça possa estar ainda à venda em sites e lojas. Isso é proibido por leis federais

A ARA tinha já lançado um processo contra a Takata, alegando que não foi devidamente informada sobre o problema dos airbags e que as empresas desse sector compraram carros para peças a um valor acima do correcto devido a isso. Dizem também que o que a Honda está a oferecer pelos airbags defeituosos é inferior ao valor de mercado dos mesmos.

Os airbags com defeito da Takata afectaram dezenas de modelos de pelos menos dez fabricantes: Honda, Toyota, General Motors, BMW, Chrysler, Ford, Mazda, Mitsubishi, Nissan e Subaru. Há mais de uma centena de acidentes registados com ferimentos devido ao airbag. As vítimas mortais, pelo menos seis, foram atingidas por peças plásticas aguçadas na zona da cara e pescoço quando o airbag abriu durante o acidente.

Só falta trocar os airbags dos nossos por que já se esta a trocar a quase em todos, mas qualquer dia lá vamos nós.

Não estamos dentro do intervalo identificado... mas sim... qualquer dia lembram-se de nós também!

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As fabricantes japonesas estão a notificar clientes devido a problemas relacionados com os airbag.

A Toyota Motor, líder mundial automóvel, anunciou hoje uma revisão extraordinária de cinco milhões de carros da marca em todo o mundo por problemas relacionados com os airbag fabricados pela empresa nipónica Takata. Envolvidos na inspeção extraordinária estarão 35 modelos de veículos fabricados entre Março de 2003 e Novembro de 2007.

A maioria dos veículos que agora terão de ser revistos nas oficinas do fabricante foi vendida no Japão (1,35 milhões) e na Europa (1,26 milhões). Nos Estados Unidos, o principal mercado da Toyota, serão chamados à revisão 637 mil carros.

Já a Nissan vai chamar às oficinas cerca de 1,56 milhões de automóveis fabricados entre 2004 e 2007. A maioria dos carros circula na Europa, América do Norte e Japão.

Nos últimos sete anos, mais de 17 milhões de carros, de 10 fabricantes diferentes, já foram revistos nas oficinas por problemas nos airbags fabricados pela Takata.

A empresa nipónica de airbags diz que não consegue quantificar as coimas de que vai ser alvo por causa deste problema, que - avança a bloomberg - já provocou centenas de feridos e seis mortes (cinco nos EUA e uma na Malásia).

As acções de ambas as empresas fecharam hoje a desvalorizar 1% no mercado de Tokyo.

bai lá, bai...
tanta tecnologia, tantos testes, tantos requesitos e etc e mais que tanto...e depois dá nisto! Enfim...

Quer dizer... dá no recall de uma peça defeituosa que foi usada por um fornecedor... é sempre o mesmo... TAKATA...

O que acho estranho, é que este fornecedor tão conceituado no mundo automóvel, deve ter vendido para outras marcas para lá do mercado Japonês...
será que outras marcas europeias não estão a usar o mesmo material ???

Pois, provavelmente estão a ser usados. E o Takata vai passar a ser o conceituado das peças defeituosas com o pseudónimo:
Táká-tá, e em muitas marcas...lol.

André... pá, não sei como é que te hei de dar esta noticia... mas olha... enfim... "eles" também usam

uma noticia de Dezembro de 2014
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BMW Joins in Expansion of Takata Airbag Recalls

On Monday BMW became the latest automaker to cede to pressure from federal regulators to expand nationwide a recall of airbags made by the Takata Corporation that may be at risk of rupturing.

The German automaker said in a statement that it would replace driver-side airbags in approximately 140,000 BMW 3 Series vehicles in the United States, produced between January 2004 and August 2006.

BMW had previously limited that recall to about 11,700 cars in Florida, Hawaii and Puerto Rico, based on information from Takata that airbags in particularly humid regions were at risk. Takata has said that moisture may play a part in destabilizing the chemical propellant that helps inflate its airbags.

Defective airbag inflaters can overpressurize and rupture when they are deployed in an accident, shooting hot metal fragments into the car’s cabin. The defect has been linked to at least five deaths — four in the United States and one in Malaysia — and dozens of injuries. Eleven automakers worldwide have recalled almost 20 million cars over the defect.

The National Highway Traffic Safety Administration had initially helped coordinate the regional recall. But the agency, itself under pressure from lawmakers who questioned the geographic limits, last month demanded that Takata and the automakers affected take their recalls nationwide.

Since then, Honda, Ford, Chrysler, Mazda and now BMW have acquiesced, saying they will recall vehicles with the faulty driver-side airbags across the country. Region-specific recalls remain in place, however, for passenger-side airbags by at least seven automakers. Some safety experts and lawmakers have called for nationwide recalls for those airbags as well.

Takata maintains, however, that the evidence so far does not support such a wide-ranging recall of either the driver- or passenger-side airbags. It has also questioned federal regulators’ authority to compel a supplier like Takata to take such action, prompting a standoff with the auto safety agency.

Identifying the cars at risk has been complicated by the fact that the supplier has not yet identified the root cause of more recent airbag ruptures. In earlier cases, the automaker pointed to specific problems with the manufacture of its airbag propellant.

BMW said that none of the reported rupture cases involved a BMW vehicle.

“But with so many issues at play,” said David Buchko, a BMW spokesman, “our approach is to use an abundance of caution.”

In a statement, Takata said that it respected BMW’s decision and that it was “committed to support any decisions our customers make” regarding safety recalls.

David J. Friedman, the deputy administrator of the National Highway Traffic Safety Administration, said in a statement that all five automakers that had made limited, regional recalls for driver-side airbags had now extended them nationwide. He said that the agency was reviewing BMW’s recall filings to ensure the action covered all affected models and years.

He did not respond to questions on whether the agency would continue to press Takata to acknowledge that a nationwide recall was necessary, or whether the agency would extend its demand for wider recalls to include passenger-side airbags.

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In June 2014, Takata admitted their Mexican subsidiary had mishandled the manufacture of explosive propellants and improperly stored chemicals used in airbags. Identifying vehicles with defective airbags was made more difficult by the failure of TK Holdings Inc. to keep proper quality control records. That prompted another round of recalls in June 2013